sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Conceda-me seu antídoto

Pois sem ti, careço de sentido

A vida perambula num círculo

Eterno-retorno, morno, insípido



Conceda-me seu artifício

De fazer-me sempre um riso

Tecendo a paz em seu solstício

Acalentando meu louco hospício



Se não há antídoto, mate-me feito bandido

Arranque de meus lábios seu último suspiro

Enforque meu amor com seu aroma-flor-dor

Neste mendicância torpe em que meu escárnio

Esvaziou-se e multiplicou-sE

 
Noutros Amores...



2 comentários:

Vanessa L. disse...

Muito belo.
Adorei aqui.
Seguindo.
Também escrevo, passa lá!

http://somdospassos.blogspot.com/

Bei-jos

Vagner Xavier disse...

PARABÉNS PELO GRANDE TEXTO!