Conceda-me seu antídoto
Pois sem ti, careço de sentido
A vida perambula num círculo
Eterno-retorno, morno, insípido
Conceda-me seu artifício
De fazer-me sempre um riso
Tecendo a paz em seu solstício
Acalentando meu louco hospício
Se não há antídoto, mate-me feito bandido
Arranque de meus lábios seu último suspiro
Enforque meu amor com seu aroma-flor-dor
Neste mendicância torpe em que meu escárnio
Esvaziou-se e multiplicou-sE
Noutros Amores...
2 comentários:
Muito belo.
Adorei aqui.
Seguindo.
Também escrevo, passa lá!
http://somdospassos.blogspot.com/
Bei-jos
PARABÉNS PELO GRANDE TEXTO!
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