Tédio, pai dos males no deserto infértil
Não te espero, por não querê-lo por perto
Jamais te escuto, quando finjo ser surdo e mudo
Mesmo que seu mundo, só seja imune aos malucos
Como um pobre eunuco,
Simulas prazer no escuro
Copulando à noite, em insônia,
Sob as formas mais bisonhas
Tédio, o que faz aqui maldição, nesta tarde?!
Já lhe disse pra ir persuadir pra longe deste
[vale
O que queres?
O que fazes?
Quais suas intenções em me atormentares ?
Tu sabes que diante de tais alarmes
Ei de sempre agir no limite de vales
E como quem mitigou a deserção
Te expulso, fétido, feito um cão!
Com razão
Sem razão
Somos todos tolos e irmãos...
2 comentários:
Belíssimo, belíssimo.
Gostei da força da sua escrita.
Obrigada por seu gentil comentário em meu blog.
Beijo.
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