Fez de mim um anexo
Eu, desconexo e cego,
Fiz de ti, o meu esmero
E de esmeros e anexos
Entediei-me no processo
Debutei em seu recesso
Relutante em ser seu eros
Intrépido
Frenético
As vezes patético, patético
Mas não esqueço seus versos
Tu me presenteou com o poético
E fez do cacto, lírios inéditos
Caótico, belo
Com doce mistério
Te espero, espero, espero...