Tédio, pai dos males no deserto infértil
Não te espero, por não querê-lo por perto
Jamais te escuto, quando finjo ser surdo e mudo
Mesmo que seu mundo, só seja imune aos malucos
Como um pobre eunuco,
Simulas prazer no escuro
Copulando à noite, em insônia,
Sob as formas mais bisonhas
Tédio, o que faz aqui maldição, nesta tarde?!
Já lhe disse pra ir persuadir pra longe deste
[vale
O que queres?
O que fazes?
Quais suas intenções em me atormentares ?
Tu sabes que diante de tais alarmes
Ei de sempre agir no limite de vales
E como quem mitigou a deserção
Te expulso, fétido, feito um cão!
Com razão
Sem razão
Somos todos tolos e irmãos...
Os poetas não são azuis nem nada, como pensam alguns supersticiosos, nem sujeitos a ataques súbitos de levitação. O de que eles mais gostam é estar em silêncio - um silêncio que subjaz a quaisquer escapes motorísticos e declamatórios. Um silêncio... Este impoluível silêncio em que escrevo e em que tu me lês. Mario Quintana
sexta-feira, 22 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
De tempos em tempos
Alguns contratempos
Às vezes, tormentos
Outras, sentimentos
Nas ruas, vazias e escuras
Restou-lhe, permutas e loucuras
Como alívio para as coisas mais brutas
Já que a vida requer prazer e doçuras
Com tempo ou sem tempo
Degustas, à fruta, pra lua
Fartando-se, labutas e suas
Urras, Nerudas, sem culpas (...)
Nua..
Na noite escura...
Alguns contratempos
Às vezes, tormentos
Outras, sentimentos
Nas ruas, vazias e escuras
Restou-lhe, permutas e loucuras
Como alívio para as coisas mais brutas
Já que a vida requer prazer e doçuras
Com tempo ou sem tempo
Degustas, à fruta, pra lua
Fartando-se, labutas e suas
Urras, Nerudas, sem culpas (...)
Nua..
Na noite escura...
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