Ah! essa excentricidade
Indústria de tantos males
Entre afetos e vales
Produziu outros ares
Agitando os mares
Que de calejado
Buscou o melado
E, já recuperado
Jorrou doces fatos
Ah! essa quimera
Que de outras eras
Fez da dor, coisas belas
Afogando na primavera
Todas as mazelas e misérias
Ah! e o pobre poeta
O que dele se espera?Canalize em cada esfera,
Todas as formas belas e sinceras?
Quem dera!
Quem dera!
Quem dera!
Quem dera!
Quem dera!
2 comentários:
Adoro essa parte..
"Ah! esse amargo
Que de calejado
Buscou o melado
E, já recuperado
Jorrou doces fatos"
Agora além de filósofo é poeta?!
Assim num dah cara.
Não é justo.
Huahua
Excelentes palavras, em plena harmonia e métrica. Parabéns.
Abraço velho.
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