Os poetas não são azuis nem nada, como pensam alguns supersticiosos, nem sujeitos a ataques súbitos de levitação. O de que eles mais gostam é estar em silêncio - um silêncio que subjaz a quaisquer escapes motorísticos e declamatórios. Um silêncio... Este impoluível silêncio em que escrevo e em que tu me lês.
Mario Quintana
sábado, 20 de junho de 2009
"Libiamo!" da ópera "La Traviata" de Giuseppe Verdi
Aos afetados e bastardos que em pleno exercício de suas vidas brindam com deleite estético seus sentimentos e suas idiossincrasias...
Brindemos!
Libiamo, libiamo nei lieti calici, che la bellezza infiora, e la fuggevol, fuggevol ora s'inebri a voluttà.
Libiam nei dolci fremiti che suscita l'amore, poiché quell'occhio al core onnipotente va.
Libiamo, amore, amore fra i calici più caldi baci avrà.
Libiamo, amore, amore fra i calici più caldi baci avrà.
Tra voi saprò, saprò dividere il tempo mio giocondo. Tutto è follia, follia nel mondo, ciò che non è piacer.
Godiam, fugace e rapido è il gaudio dell'amore. È un fior che nasce e muore, né più si può goder.
Godiam c'invita, c'invita un fervido accento lusinghier.
Godiam la tazza, la tazza e il cantico la notte abbella e il riso. In questo, in questo paradiso ne scopra il nuovo dì.
La vita è nel tripudio. Ancor non s'ami ancora. Nol dite a chi l'ignora. È il mio destin così.
Godiam la tazza, la tazza e il cantico la notte abbella e il riso. In questo, in questo paradiso ne scopra il nuovo dì.
Il nuo', il nuo', il nuovo dì. Il nuo', il nuo', il nuovo dì. Il nuovo dì!
Brindemos, brindemos nos alegres cálices, que a beleza floresce, e a fugaz, fugaz hora se inebrie voluptuosamente.
Brindemos nos doces frêmitos que suscita o amor, pois aquele olhar ao coração onipotente vai.
Brindemos, amor, amor entre os cálices mais quentes beijos terá.
Brindemos, amor, amor entre os cálices mais quentes beijos terá.
Com vocês saberei, saberei dividir o tempo meu feliz. Tudo é loucura, loucura no mundo, o que não é prazer.
Gozemos, fugaz e rápido é o gáudio do amor. É uma flor que nasce e morre, e não pode-se mais saborear.
Gozemos nós convida, nós convida um fervido acento lisonjeiro.
Gozemos a taça, a taça e o cântico embeleza a noite e o riso. Neste, neste paraíso descubra o novo dia.
A vida é no tripudio. Também se não se ama ainda. Não o diga a quem o ignora. É o meu destino assim.
Gozemos a taça, a taça e o cântico embeleza a noite e o riso. Neste, neste paraíso descubra o novo dia.
O novo, o novo, o novo dia. O novo, o novo, o novo dia. O novo dia!
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