sexta-feira, 24 de junho de 2011

Acalma-te pobre poeta
Mesmo sem ela, há primavera
Mesmo sem vê-la, há quem te queira
Mesmo sem rima, há quem te anima

Acalente seu penar, sem muito pensar
Dilua sua dor, sempre com novo amor
Misture a sua sina, com louca alegria
Enterre o dissabor, com a mais fina flor

E assim verás aquilo que te faz feliz
Num perene há de vir, sorrir, sentir(...)

Sem possuir!
Sem possuir!
Sem possuir!


sábado, 18 de junho de 2011

Sem tempo para isto...

Isto de querer sorriso
Como quem sentindo
Camufla dor, mentindo


Sem tempo para o fardo...

Que sem o devido trato
Tornou-se amor escasso
De um jorrar com ácido


Sem esta de florir modismos
Presente mesmo, só hibridismo
Da ambivalência já não estranha
Duelada na arena momentânea (...)

(...) A dor feliz e triste de quem ama...

terça-feira, 14 de junho de 2011

Aqui jaz um poeta
Falido,embrutecido e
Entristecido

Ali fora um pensador
Moribundo, detentor, o tal
Portador

Acolá serás arquiteto
Espiritualizado em transe
Com elevadas nuances

Eternamente serás sonhador
Divagando em vidas, a falar
De amor, dor, flor e como for...