quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O espectro do seu ego

Fez de mim um anexo

Eu, desconexo e cego,

Fiz de ti, o meu esmero


E de esmeros e anexos

Entediei-me no processo

Debutei em seu recesso

Relutante em ser seu eros


Intrépido

Frenético

As vezes patético, patético


Mas não esqueço seus versos

Tu me presenteou com o poético

E fez do cacto, lírios inéditos 

Para SEU UNIVERSO,


Caótico, belo

Com doce mistério

Te espero, espero, espero...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cavas

Cavas com afinco

Cavas desde menino

Um mundo deprimido



Matas

Matas com valentia

Matas desde criancinha

Uma Terra descabida



Lutas

Lutas com coragem

Lutas sem alarde

Contra a dor que te invades



Mas sentes

Sentes com fervor

Sentes sem pudor

Um irremediável amor



E nesta luta em que

Sentes, cavas,

Lutas e matas

A poesia te salva, 



Sem mais ressalvas...